Washington, 03 Mai (Lusa) - A Microsoft e a Yahoo prosseguiram hoje as negociações com vista a uma fusão amigável, depois do portal da Internet recusar a oferta de 30 mil milhões de euros feita pelo gigante informático, que já ameaçou com uma OPA hostil.
Durante o fim-de-semana, as duas empresas norte-americanas prosseguiram as conversações, seguindo a possibilidade de unir-se de forma amigável, o que implicaria que a Microsoft subisse a quantia da oferta à Yahoo, informaram hoje os jornais New York Times e Wall Street Journal.
Estas negociações podem explicar o silêncio ao qual se têm remetido as duas empresas desde o sábado da semana passada, dia 26 de Abril, data em que expirava o prazo para a Yahoo responder à oferta da Microsoft
A possível aproximação das duas empresas provocou uma valorização das acções da Yahoo na bolsa de Nova Iorque, com uma subida de 6,92 por cento até aos 28,67 dólares, mas a Microsoft encerrou em queda, perdendo 0,54 por cento para os 29,24 dólares.
O New York Times assegurou que a Microsoft aceitou aumentar o valor da oferta de compra em "vários dólares" por cada acção, mas sem indicar o valor final.
O Wall Street Journal noticiou a mesma tendência e avançou que ambas as empresas exploram a hipótese de uma fusão amigável, mas sem data ainda prevista para um acordo.
A Microsoft apresentou, a 31 de Janeiro, uma oferta de 44,6 mil milhões de dólares (quase 30 mil milhões de euros), 31 dólares por acção (cerca de 20,80 euros), para adquirir o Yahoo.
A Microsoft comprometeu-se a pagar parte da quantidade com acções próprias e, como já perdeu cerca de 10 por cento desde essa data, a oferta actual é de 42,4 mil milhões de dólares (27,4 mil milhões de euros), 29,4 dólares (19,02 euros) por acção.
Segundo o Wall Street Journal, a Microsoft está disposta a pagar até 33 dólares por título, valor que continua a ser considerado baixo para alguns dos grandes accionistas da Yahoo.
O New York Times noticiou que o Conselho de Administração da Yahoo estaria disposto a aceitar uma oferta de 37 dólares por acção.
Fonte: Notícias
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