domingo, 4 de maio de 2008

Caso Ronaldo: Travesti triplicou o valor do programa, enquanto os outros perdem clientela.

O travesti Andréia Albertini resolveu triplicar o valor de seu programa depois do escândalo com Ronaldo: de r$ 100 passou para R4 300. Enquanto isso, transexuais que fazem ponto na praça do Ó, na barra da Tijuca, principalmente local de prostituição homossexual do bairro, sofrem com a escassez dos clientes.
Os poucos motoristas que param querem apenas zombar. "Eles só perguntam por Ronaldo. Nos apelidaram até de Ronaldetes", contou Vivian Pimenta, 21 anos, que há um ano faz programas na Barra pelo preço de R4 50.

Revoltados com Andréia Albertini, os travestis garantem que não agem com ela. "Na praça do Ó, todas avisam antes de entrar no carro dos clientes que são travestis. É uma regra. Além disso, a maioria sabe que o ponto de travesti é aqui, e de prostitutas, no Posto 6 da Sernambetiba", explicou Renata Soares, 24 anos, morena, há quatro anos no ponto. Alegando supostas ameaças, Andréia chegou a fugir de casa na última quinta-feita e pedir auxílio à polícia.

O escândalo com o jogador já coloca em risco o faturamento mensal das travestis, que chega a R4 300 por noite e até R$ 6 mil por mês, dependendo da freqüência dos clientes. As informações são do Jornal O Dia.

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